(Publicado na edição de hoje do 24 Horas)
A investigação ao desaparecimento de Maddie, para além da sua enorme mediatização no mundo inteiro, ficou marcado por um número importante de baixas entre os diplomatas e policias que participaram ou tocaram neste caso tão sensível.
Em Portugal, depois da saída de Gonçalo Amaral, afastado das investigações ao caso Maddie a pedido das autoridades britânicas, da Policia Judiciária (PJ) saiu ainda o então director nacional, Alípio Ribeiro, bem como diversos outros inspectores.
Guilhermino Encarnação, director nacional adjunto, responsável pela Directoria de Faro no momento da desaparição de Madeleine McCann, poderá ser a próxima baixa confirmada neste caso. O homem que ficou conhecido na investigação por ter impedido Gonçalo Amaral de proceder ao interrogatório de Kate McCann num momento em que esta estava, segundo os vários inspectores presentes no local, “pronta para falar”, encontra-se de baixa prolongada por motivos de saúde e não vai voltar mais ao activo.
Não obstante os problemas de saúde do ex-director, uma fonte interna da PJ no Algarve avança que Guilhermino Encarnação só terá entrado de baixa após as declarações de um antigo detective privado espanhol revelando a existência de uma “toupeira” no interior da PJ que teria fornecido, durante meses, informações à agência Método 3 que trabalhava para os McCann.
Segundo as declarações do antigo operacional da Método 3, confirmadas aliás por uma fonte da PJ, a “toupeira” não seria o director da PJ em Faro mas sim um seu próximo e protegido.
Também do lado britânico caíram alguns diplomatas e policias, de entre eles o embaixador e o cônsul em Portugal, respectivamente John Buck e Bill Henderson.
O embaixador John Buck foi substituído a 10 de Setembro de 2007, no dia seguinte à constituição de Kate e Gerry McCann como arguidos. Um mês mais cedo, em Agosto do mesmo ano, já o cônsul no Algarve, Bill Henderson, se tinha demitido abandonando completamente a carreira diplomática. A sua substituta, Célia Edwards, acabaria também por não ficar muito tempo em Portugal.
Do Foreign Office também saíram Sheree Dodd e Clarence Mitchell, a primeira para responsável da comunicação do parlamento inglês e o segundo, para porta-voz oficial do casal McCann, mantendo no entanto, durante algum tempo, uma “relação privilegiada” com o governo britânico.
Duarte Levy
Em Portugal, depois da saída de Gonçalo Amaral, afastado das investigações ao caso Maddie a pedido das autoridades britânicas, da Policia Judiciária (PJ) saiu ainda o então director nacional, Alípio Ribeiro, bem como diversos outros inspectores.
Guilhermino Encarnação, director nacional adjunto, responsável pela Directoria de Faro no momento da desaparição de Madeleine McCann, poderá ser a próxima baixa confirmada neste caso. O homem que ficou conhecido na investigação por ter impedido Gonçalo Amaral de proceder ao interrogatório de Kate McCann num momento em que esta estava, segundo os vários inspectores presentes no local, “pronta para falar”, encontra-se de baixa prolongada por motivos de saúde e não vai voltar mais ao activo.
Não obstante os problemas de saúde do ex-director, uma fonte interna da PJ no Algarve avança que Guilhermino Encarnação só terá entrado de baixa após as declarações de um antigo detective privado espanhol revelando a existência de uma “toupeira” no interior da PJ que teria fornecido, durante meses, informações à agência Método 3 que trabalhava para os McCann.
Segundo as declarações do antigo operacional da Método 3, confirmadas aliás por uma fonte da PJ, a “toupeira” não seria o director da PJ em Faro mas sim um seu próximo e protegido.
Também do lado britânico caíram alguns diplomatas e policias, de entre eles o embaixador e o cônsul em Portugal, respectivamente John Buck e Bill Henderson.
O embaixador John Buck foi substituído a 10 de Setembro de 2007, no dia seguinte à constituição de Kate e Gerry McCann como arguidos. Um mês mais cedo, em Agosto do mesmo ano, já o cônsul no Algarve, Bill Henderson, se tinha demitido abandonando completamente a carreira diplomática. A sua substituta, Célia Edwards, acabaria também por não ficar muito tempo em Portugal.
Do Foreign Office também saíram Sheree Dodd e Clarence Mitchell, a primeira para responsável da comunicação do parlamento inglês e o segundo, para porta-voz oficial do casal McCann, mantendo no entanto, durante algum tempo, uma “relação privilegiada” com o governo britânico.
Duarte Levy
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